Depois de um ano da morte de seu pai por ELA, uma doença neurodegenerativa que tem como
um dos sintomas a perda da capacidade da fala, Maria Giulia Pinheiro lançou uma
performance lírica em que homenageia as palavras que ele não pôde dizer.
A partir de palavras pré-escolhidas pela plateia, a poeta-performer escreve poemas e conta a
história de como aprendeu a se comunicar sem a linguagem verbal quando seu pai perdeu a
capacidade de falar.
Um espetáculo que trabalha a figura do pai e da linguagem, entendendo a
necessidade de simbolizar o processo da morte como uma potência criadora de bases
éticas que propõem um mergulho no processo de luto. Neste momento de luto coletivo
mundial torna-se incontornável elaborar questões que abordem temas éticos e estéticos que
abarquem a morte não só no seu sentido literal, mas também simbólico – o luto coletivo.
Direção Geral| Danielle Cabral
Gestão e Execução| EXEDRA
Produção| DCARTE
Patrocinado com recursos do PROAC LAB 36/2020
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